quarta-feira, 24 de novembro de 2010
Av. João Fiúsa - Ribeirão Preto - SP
Cada gota do meu sangue corre nesse chão
Se faz rio de memórias me levando sabe-se lá para onde.
O vento que aqui sopra balançando árvores
é minha respiração ofegante, alucinada tentando voltar pra cá.
De promessas se fez essa Terra, esse Chão, meu Lar.
Tão minhas e tuas, mais deles que nossas.
São agora todas minhas.
Se cantarolando meu hino caminho na manhã
Nem sei se rio, se choro, se agradeço.
Talvez eu deva rezar:
-Deus do mundo, olhe pra cá.
Não me busque agora
Mas ao chão que me desceu,
me faça voltar.
Marina Ats
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