- Pemmedu
Pen Drive.
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
Av. João Fiúsa - Ribeirão Preto - SP
Cada gota do meu sangue corre nesse chão
Se faz rio de memórias me levando sabe-se lá para onde.
O vento que aqui sopra balançando árvores
é minha respiração ofegante, alucinada tentando voltar pra cá.
De promessas se fez essa Terra, esse Chão, meu Lar.
Tão minhas e tuas, mais deles que nossas.
São agora todas minhas.
Se cantarolando meu hino caminho na manhã
Nem sei se rio, se choro, se agradeço.
Talvez eu deva rezar:
-Deus do mundo, olhe pra cá.
Não me busque agora
Mas ao chão que me desceu,
me faça voltar.
Marina Ats
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
Coisas
O que me incomoda é essa impetuosidade ,
Esse escuro que brilha
Esse grito calado,
Essa mãos velhas da verdade.
O que me dá medo
É esse monstro que dorme encantado
Dentro de mim.
Que sonha comigo.
Nada disso.
Não me crio, não me tenho,
Sou uma mentira nua.
E esse leito que me espera?
E essa marca no meu rosto?
Aonde me deixei?
Marina Ats
domingo, 24 de outubro de 2010
Tenho Sono
Tenho sono.
Aí, eu vou pra lá e pra cá.
Não sei nem aonde estou,
Sei que estou.
Lá ou cá.
É noite,
O céu está claro,
A lua dorme.
As estrelas gritam.
Não ouço nada.
Tem coruja vivendo,
Alguém morre.
Ouço o som.
É a dor
Ou o manifesto.
Vou acordar.
O sol brigou com a lua?
Ah! Xá pra lá!
Vou dormir.
Boa noite!
Marina Ats
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
Momento
Você foi meu sorriso mais puro e o meu veneno letal.
Você foi minha manhã de verão, meu melhor carnaval.
Você foi minha dose de vida, foi a causa e a cura
De todas as minhas feridas.
Você foi a única estrela no meu céu a brilhar,
Foi o grito da noite a acolher uma criança sem lar.
Foi a gota da melhor bebida em que me embriaguei
Você foi a fumaça do cigarro que eu nunca traguei
Você veio e não se preocupou em se apresentar.
Decifrou os meus olhos e a mim desvendou
O tal mistério de amar.
Marina Ats